A vitamina D atua em praticamente todos os processos do corpo, e sua deficiência pode afetar desde a saúde dos ossos até o bom funcionamento do sistema imunológico.

Mesmo assim, a falta desse nutriente é um dos problemas nutricionais mais comuns da atualidade e muitas vezes passa despercebida por anos.

Apesar de ser produzida com a ajuda da luz solar, fatores como rotina em ambientes fechados, uso de protetor solar, tonalidade da pele e até o avanço da idade podem dificultar sua síntese natural. 

O resultado? Impactos no organismo, que se manifestam em forma de cansaço, baixa imunidade, dores musculares, alterações de humor, entre outros sinais que afetam o bem-estar no dia a dia.

Sabendo da sua importância, neste artigo você vai entender:

  • Qual é o papel da vitamina D em diferentes funções do corpo;

  • Por que sua deficiência tem se tornado tão comum;

  • Quais são os sinais e sintomas mais frequentes;

  • Quando a suplementação é recomendada.

O que é Vitamina D e para que ela serve?

A vitamina D é um nutriente que, apesar do nome, age no corpo como um hormônio. Isso porque, diferente de outras vitaminas que só conseguimos por meio da alimentação, ela pode ser produzida pelo próprio organismo, com a ajuda da luz do sol.

Existem duas formas principais de vitamina D com ação biológica semelhante:

  • Vitamina D2 (ergocalciferol): vem de fontes vegetais, como alguns tipos de fungos, e pode ser obtida pela alimentação.

  • Vitamina D3 (colecalciferol): é encontrada em alimentos de origem animal, como peixes e ovos, mas também é produzida na pele quando nos expomos ao sol, mais especificamente, aos raios UVB.

Curiosamente, pessoas com pele mais escura produzem menos vitamina D pela pele, já que a melanina dificulta a entrada dos raios UVB. Isso faz com que sejam mais propensas à deficiência, mesmo em locais com bastante sol.

Vale lembrar que, tanto a D2 quanto a D3 são formas inativas da vitamina. Para se tornarem biologicamente ativas, elas precisam passar por duas etapas de transformação no corpo: a primeira no fígado, e a segunda nos rins, onde é convertida em sua forma ativa, chamada calcitriol. 

É só a partir daí que ela pode realmente exercer suas funções em diferentes sistemas do organismo, como a regulação do cálcio, fortalecimento dos ossos e apoio à imunidade.

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Quais são as funções da vitamina D no corpo?

A vitamina D tem papel em diversos sistemas do organismo e seus efeitos vão muito além da saúde óssea. Veja as principais funções:

  • Ajuda na absorção de cálcio e fósforo, fundamentais para manter ossos e dentes fortes;

  • Fortalece o sistema imunológico, ajudando o corpo a se defender de infecções e inflamações;

  • Contribui para o bom funcionamento dos músculos, evitando fraqueza e prevenindo quedas, principalmente em idosos;

  • Influencia o humor e os níveis de energia, pois atua em áreas do cérebro ligadas ao bem-estar;

  • Ajuda na prevenção de doenças autoimunes e cardiovasculares, como artrite reumatoide, esclerose múltipla e hipertensão.

  • Pode reduzir o risco de doenças metabólicas, como obesidade e diabetes tipo 2.

Ou seja, a vitamina D não é importante só para os ossos. Ela participa de vários processos que mantêm o corpo equilibrado, com mais saúde, disposição e proteção.

Por que a deficiência de vitamina D é tão comum?

Mesmo em um país ensolarado como o Brasil, estudos apontam que mais de 60% da população apresenta níveis insuficientes de vitamina D, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

A urbanização crescente, o tempo passado em ambientes fechados, o uso excessivo de protetor solar e o receio (correto, mas mal administrado) da exposição ao sol são fatores que explicam essa realidade.

Além disso, certos grupos são naturalmente mais propensos à deficiência:

  • Idosos (a pele perde a capacidade de sintetizar vitamina D com a idade);

  • Pessoas com pele mais escura (maior quantidade de melanina reduz a síntese);

  • Pessoas com obesidade (a vitamina D fica “retida” no tecido adiposo);

  • Gestantes, lactantes e crianças em crescimento;

  • Pessoas com doenças renais, hepáticas ou intestinais;

  • Pacientes que fazem uso crônico de medicamentos como corticoides ou anticonvulsivantes.

Quais são os sinais da deficiência de vitamina D?

A deficiência de vitamina D nem sempre dá sinais claros no início. Muitas vezes, ela se manifesta por sintomas vagos, que podem ser confundidos com estresse, sedentarismo ou má alimentação.

Os mais comuns são:

  • Fadiga persistente, mesmo após o descanso;

  • Fraqueza muscular e dores nos ossos ou articulações;

  • Infecções frequentes (gripes, resfriados, infecções urinárias);

  • Queda de cabelo;

  • Tristeza, desânimo, irritabilidade;

  • Dificuldade de concentração e lapsos de memória;

  • Insônia ou sono de má qualidade;

  • Redução da performance física e recuperação lenta após exercícios.

A deficiência prolongada da vitamina D também está associada ao aumento do risco de:

  • Osteoporose e fraturas;

  • Sarcopenia (perda de massa muscular);

  • Doenças autoimunes como lúpus, esclerose múltipla e artrite reumatoide;

  • Doenças metabólicas como diabetes tipo 2;

  • Hipertensão e disfunções cardiovasculares;

  • Depressão e distúrbios do humor.

Por outro lado, o excesso de vitamina D pode causar hipercalcemia, náuseas, danos renais e calcificações nos tecidos. Por isso, a suplementação deve sempre ser orientada por profissional de saúde.

O diagnóstico é simples: é feito por meio de exame de sangue que mede os níveis de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D].

Quando é hora de suplementar vitamina D?

A suplementação pode ser indicada em diversas situações:

  • Deficiência ou insuficiência confirmada em exame;

  • Imunidade enfraquecida ou infecções frequentes;

  • Quadro de osteopenia, osteoporose ou fraturas;

  • Fadiga crônica ou dores musculares inexplicadas;

  • Sarcopenia, perda de força ou massa magra;

  • Período gestacional ou lactação;

  • Uso de medicamentos que interferem na absorção;

  • Exposição solar insuficiente por tempo prolongado.

As doses de reposição variam conforme o grau da deficiência e o perfil individual do paciente.

 Como escolher a Vitamina D ideal?

Na hora de escolher um suplemento de vitamina D, é importante considerar as necessidades do seu corpo e a forma mais completa de absorção.

Uma combinação interessante é a fórmula com vitamina D3, K2 e A da América Nutrition, que atua de maneira sinérgica para favorecer a saúde óssea, cardiovascular e imunológica.

Enquanto a vitamina D3 favorece a absorção de cálcio, a K2 ajuda a direcionar esse cálcio para os ossos e dentes, evitando que ele se acumule nas artérias. Já a vitamina A complementa essa ação, contribuindo para a saúde celular e o equilíbrio do sistema imunológico.

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Essa fórmula pode ser especialmente útil para adultos que buscam um suporte nutricional mais completo ou que apresentam níveis baixos dessas vitaminas.

Como sempre, o ideal é conversar com um profissional de saúde para entender se há necessidade de suplementação e qual opção atende melhor ao seu momento. E, se for o caso, escolha um produto que una eficácia e qualidade.